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  • Aplicações Financeiras de Renda Fixa para Pessoas e Empresas

    Aplicações Financeiras de Renda Fixa para Pessoas e Empresas

    As aplicações financeiras de renda fixa têm sido há muito tempo um porto seguro para investidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Neste artigo, vamos explorar os benefícios dessas aplicações, excluindo os fundos de investimento, para ambos os tipos de investidores.

    Entendendo Aplicações Financeiras de Renda Fixa e suas Distinções entre Pessoas Físicas e Jurídicas

    Antes de mergulharmos nas vantagens específicas das aplicações financeiras de renda fixa para pessoas físicas e jurídicas, é importante entender o que são esses investimentos e como eles funcionam.

    O que são Aplicações Financeiras de Renda Fixa?

    Aplicações financeiras de renda fixa são investimentos em que o retorno é previsível, uma vez que o investidor conhece as condições de remuneração no momento da aplicação. Em outras palavras, o rendimento é determinado no momento da contratação do investimento e pode ser expresso por uma taxa pré-fixada, uma taxa pós-fixada atrelada a um índice ou uma combinação dessas modalidades.

    Existem diversos tipos de aplicações de renda fixa, incluindo:

    • Títulos Públicos: Emitidos pelo governo federal, como os títulos do Tesouro Nacional (Tesouro Direto), esses investimentos são considerados os mais seguros do mercado.
    • Títulos Privados: São emitidos por empresas privadas e podem incluir debêntures, Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), entre outros.
    • Certificados de Depósito Bancário (CDB): São títulos emitidos por bancos para captar recursos. Funcionam como um empréstimo do investidor para a instituição financeira.
    • Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): São títulos emitidos por instituições financeiras e lastreados em operações do setor imobiliário (LCI) ou do agronegócio (LCA).

    Diferenças entre Pessoas Físicas e Jurídicas:

    Embora as aplicações de renda fixa possam ser acessíveis tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, existem algumas diferenças importantes entre esses dois tipos de investidores:

    • Objetivos Financeiros: Pessoas físicas geralmente investem para atender a objetivos pessoais, como aposentadoria, educação dos filhos ou compra de uma casa. Por outro lado, empresas podem investir para fins de capital de giro, expansão do negócio ou até mesmo para gerir excedentes de caixa.
    • Tributação: As aplicações financeiras de renda fixa podem ser tributadas de maneira diferente para pessoas físicas e jurídicas, com alíquotas e regimes específicos para cada categoria de investidor.
    • Gestão de Risco: Enquanto pessoas físicas tendem a ter uma tolerância ao risco diferente, dependendo de sua situação financeira e idade, empresas geralmente adotam uma abordagem mais conservadora em relação aos investimentos, visando proteger o capital da empresa e garantir a continuidade das operações.
    • Acesso a Investimentos Específicos: Alguns tipos de investimentos de renda fixa podem ser exclusivos para pessoas jurídicas, como as debêntures de empresas privadas de grande porte. Isso significa que empresas podem ter acesso a oportunidades de investimento que não estão disponíveis para investidores individuais.

    Aplicações financeiras para Pessoas Físicas: conheça as vantagens

    • Segurança Financeira: Uma das principais vantagens das aplicações de renda fixa para indivíduos é a segurança financeira que oferecem. Esses investimentos geralmente têm um retorno previsível e são menos voláteis do que outras opções de investimento, como ações.
    • Baixo Risco: Para aqueles que não estão dispostos a correr grandes riscos com seu dinheiro, as aplicações de renda fixa são uma escolha sensata. Elas oferecem uma proteção contra a volatilidade do mercado e são ideais para a construção de um portfólio diversificado.
    • Facilidade de Acesso: Muitas aplicações de renda fixa são acessíveis para investidores de todos os níveis, com valores mínimos de investimento relativamente baixos. Isso significa que até mesmo investidores iniciantes podem começar a construir uma carteira sólida.
    • Previsibilidade de Retorno: Ao contrário de investimentos mais arriscados, como ações, as aplicações de renda fixa oferecem retornos previsíveis ao longo do tempo. Isso permite que os investidores planejem com mais confiança seus objetivos financeiros de longo prazo, como a aposentadoria.

    Aplicação para Pessoas Jurídicas:

    • Gestão de Liquidez: Para empresas, a gestão eficaz da liquidez é essencial. As aplicações de renda fixa oferecem uma maneira segura e acessível de investir excedentes de caixa temporariamente, garantindo que os fundos estejam disponíveis quando necessários para operações comerciais.
    • Diversificação de Investimentos: Assim como os indivíduos, as empresas também se beneficiam da diversificação de seus investimentos. As aplicações de renda fixa oferecem uma maneira de diversificar o portfólio de investimentos da empresa, reduzindo o risco geral.
    • Planejamento Financeiro: Para empresas, o planejamento financeiro é fundamental para o sucesso a longo prazo. As aplicações de renda fixa proporcionam um fluxo de caixa estável e previsível, facilitando o planejamento de investimentos futuros e o cumprimento de obrigações financeiras.
    • Minimização de Riscos: Em um ambiente empresarial volátil, minimizar os riscos é essencial. As aplicações de renda fixa oferecem uma maneira de proteger o capital da empresa contra flutuações adversas do mercado, garantindo um retorno consistente e seguro sobre os investimentos.

    De olho nas metas financeiras e tolerância ao risco

    Tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, as aplicações financeiras de renda fixa oferecem uma série de vantagens significativas. Desde a segurança e previsibilidade dos retornos até a diversificação e gestão eficaz de liquidez, esses investimentos desempenham um papel fundamental na construção de um portfólio financeiro robusto e na promoção do sucesso a longo prazo.

    Ao considerar suas opções de investimento, é importante que os investidores avaliem cuidadosamente suas metas financeiras e tolerância ao risco, aproveitando ao máximo as oportunidades oferecidas pelas aplicações de renda fixa

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  • CVM prorroga dispensas regulatórias para participantes do sandbox

    CVM prorroga dispensas regulatórias para participantes do sandbox

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a prorrogação das dispensas regulatórias para Estar Finance, BEE4 e Vórtx QR Tokenizadora, participantes do sandbox regulatório, até 2026. Essas empresas, atuando no mercado de ativos digitais e infraestrutura de mercado baseada em tecnologia blockchain, continuarão a operar sob condições mais flexíveis, permitindo inovação e experimentação.

    Sobre o Sandbox

    O sandbox é um ambiente de testes que oferece liberdade para desenvolver transações sem cumprir todas as exigências regulatórias do mercado de capitais. As atividades incluem emissão de valores mobiliários digitais, criação de novos mercados de negociação e o uso de tecnologia de tokenização e blockchain para registro de informações digitais.

    Estar Finance, anteriormente conhecida como SMU Investimentos, está autorizada a operar uma plataforma de negociação de tokens de renda fixa e de equities no mercado secundário. Em parceria com Demarest Advogados, nTokens e Digitra.com, a plataforma está em operação experimental desde março do ano passado, com mais de R$ 20 milhões em ativos listados.

    BEE4 é um mercado de balcão para negociação de tokens de ações de empresas de menor porte, com permissão para listar empresas de até R$ 300 milhões de faturamento anual. Essas empresas devem apresentar balanços auditados e aderir a padrões mínimos de governança.

    Vórtx QR Tokenizadora realizou as primeiras emissões de debêntures e títulos tokenizados no Brasil, com 12 slots disponíveis para emissões de ativos tokenizados.

    Regras específicas para as empresas

    A seleção dos participantes do sandbox pela CVM levou em conta os projetos apresentados nas áreas de interesse do regulador. Durante o período de teste, as operações são monitoradas, podendo a CVM conceder autorização definitiva e estabelecer regras específicas ao final do processo experimental.

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  • Comparativo entre Holding Familiar e Inventário: Prós e Contras

    Comparativo entre Holding Familiar e Inventário: Prós e Contras

    Ao planejar a gestão do patrimônio familiar, duas opções frequentemente surgem: a criação de uma holding familiar ou a realização de um inventário. Ambos os métodos têm seus próprios conjuntos de vantagens e desvantagens, e a escolha entre eles depende das necessidades específicas de cada família. Neste artigo, exploraremos os prós e contras de cada abordagem e destacaremos a importância de buscar orientação especializada, independentemente da escolha feita.

    Holding Familiar:

    O que é?

    Uma holding familiar é uma estrutura empresarial na qual os membros de uma família combinam seus ativos, geralmente participações em empresas e investimentos, em uma única entidade. Esta entidade é então administrada como uma empresa separada, com seus próprios diretores e políticas. A holding familiar pode deter participações em várias empresas, propriedades imobiliárias e outros ativos, proporcionando assim uma forma de consolidar e proteger o patrimônio familiar.

    Prós:

    • Proteção Patrimonial: Uma holding familiar oferece uma camada adicional de proteção aos ativos, separando-os das responsabilidades pessoais dos membros da família. Isso pode ser especialmente útil em casos de litígio ou falência.
    • Gestão Simplificada: Consolidar os ativos em uma holding pode simplificar a gestão financeira e administrativa, permitindo uma visão mais clara e organizada do patrimônio familiar.
    • Planejamento Sucessório: A holding familiar facilita o planejamento sucessório, permitindo uma transferência suave de ativos entre gerações, minimizando assim conflitos familiares e possíveis disputas legais.

    Contras:

    • Custos Iniciais e Manutenção: A criação e manutenção de uma holding familiar podem envolver custos significativos, incluindo taxas legais, contábeis e administrativas. Além disso, podem ser necessários esforços contínuos para cumprir as regulamentações e exigências legais.
    • Complexidade: A estrutura de uma holding familiar pode ser complexa e requerer um entendimento profundo das leis tributárias e empresariais. Isso pode resultar em uma curva de aprendizado íngreme para os membros da família que desejam gerenciar ativamente seus ativos.

    Inventário

    O que é?

    Um inventário é um registro detalhado e sistemático dos bens, propriedades ou recursos de uma pessoa ou empresa em um determinado momento. Ele pode incluir informações sobre ativos financeiros, bens físicos, estoques, propriedades imobiliárias, entre outros ativos. O objetivo principal do inventário é fornecer uma visão precisa e atualizada dos recursos disponíveis.

    Prós:

    • Processo Transparente: Um inventário formaliza a lista de ativos e passivos de um indivíduo após o falecimento, proporcionando transparência e facilitando a distribuição dos bens de acordo com a vontade expressa no testamento ou de acordo com as leis de sucessão.
    • Menores Custos Iniciais: Comparado à criação de uma holding familiar, o inventário pode ser menos oneroso em termos de custos iniciais. Os custos associados geralmente incluem taxas judiciais e honorários advocatícios, que podem ser mais acessíveis em comparação com a criação de uma estrutura empresarial.

    Contras:

    • Processo Moroso: O processo de inventário pode ser demorado, envolvendo procedimentos legais e administrativos que podem levar meses ou até anos para serem concluídos. Isso pode resultar em atrasos na distribuição de ativos aos herdeiros.
    • Exposição a Litígios: Durante o processo de inventário, os ativos da herança podem estar sujeitos a litígios, especialmente se surgirem disputas entre herdeiros ou credores. Isso pode resultar em custos adicionais e prolongar ainda mais o processo.

    Independentemente da escolha entre holding familiar e inventário, é crucial buscar orientação especializada de profissionais qualificados, como advogados especializados em direito empresarial e sucessório, contadores e consultores financeiros. Especialistas como os nossos podem ajudar as famílias a avaliar suas necessidades específicas, entender as implicações legais e fiscais de cada opção e desenvolver uma estratégia adequada para proteger e gerenciar seu patrimônio de forma eficaz. Na dúvida, fale conosco.

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  • Holding: como é formada a sua estrutura?

    Holding: como é formada a sua estrutura?

    As holdings são estruturas empresariais complexas que desempenham um papel crucial no mundo dos negócios. Elas são frequentemente utilizadas por empresas de médio e grande porte para gerenciar e controlar várias subsidiárias ou empresas menores. Neste artigo, vamos explorar como é formada a estrutura da holding, discutir suas vantagens e para quem ela pode ser útil. Continue lendo para saber mais!

    O que é uma Holding?

    Antes de mergulharmos na estrutura da holding, é importante entender o que exatamente é uma holding. Em termos simples, uma holding é uma empresa que possui ações de outras empresas. Essas empresas podem ser subsidiárias, afiliadas ou simplesmente participações em outras empresas.

    Como é Formada a Estrutura da Holding?

    A estrutura da holding geralmente é composta por três elementos principais:

    1. Holding Controladora

    A holding controladora é a empresa que detém a maior parte das ações das subsidiárias. Ela geralmente não está envolvida diretamente nas operações diárias das subsidiárias, mas exerce controle sobre elas através da posse majoritária das ações.

    2. Subsidiárias

    As subsidiárias são empresas controladas pela holding controladora. Elas podem operar em diferentes setores ou áreas de negócio e são gerenciadas de forma independente. As subsidiárias podem ser totalmente controladas pela holding ou ela pode possuir apenas uma participação majoritária.

    3. Estrutura Administrativa

    Além da holding controladora e das subsidiárias, a estrutura da holding inclui uma equipe administrativa responsável por coordenar as atividades das diferentes empresas dentro do grupo. Essa equipe pode ser composta por executivos, diretores e outros funcionários designados pela holding para supervisionar as operações e garantir a eficiência e a sinergia entre as subsidiárias.

    Vantagens da Holding

    As holdings oferecem várias vantagens para as empresas e investidores, incluindo:

    1. Proteção de Ativos

    Uma das principais vantagens da holding é a proteção de ativos. Ao separar os ativos e passivos de diferentes empresas dentro do grupo, uma holding pode ajudar a limitar a responsabilidade financeira em caso de problemas legais ou financeiros em uma das subsidiárias.

    2. Eficiência Fiscal

    As holdings podem aproveitar benefícios fiscais, como a possibilidade de consolidar as declarações fiscais das subsidiárias, o que pode resultar em economias significativas de impostos.

    3. Facilidade de Gestão e Controle

    Com uma estrutura de holding, é mais fácil para os proprietários controlarem várias empresas ao mesmo tempo, pois podem centralizar as decisões estratégicas e financeiras em uma única entidade.

    4. Facilidade de Captação de Recursos

    Uma holding bem estabelecida pode ter mais facilidade em obter financiamento e capital de investidores, pois oferece uma estrutura consolidada e uma visão mais clara das operações e do desempenho financeiro do grupo como um todo.

    Para Quem a Holding Pode Ser Útil?

    As holdings são especialmente úteis para:

    • Empresas com múltiplas subsidiárias ou unidades de negócio.
    • Famílias empresárias que desejam manter o controle sobre seus negócios enquanto protegem seus ativos.
    • Investidores que buscam diversificar seus investimentos através da aquisição de participações em várias empresas.

    A estrutura da holding oferece uma maneira eficaz para empresas e investidores controlarem e gerenciarem múltiplas empresas de forma eficiente e estratégica. Ao entender como é formada essa estrutura e suas vantagens, é possível aproveitar ao máximo os benefícios que uma holdinge pode oferecer para o crescimento e o sucesso dos negócios.

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  • Holding e Planejamento: Continuidade e Sucesso Empresarial

    Holding e Planejamento: Continuidade e Sucesso Empresarial

    Quando se trata de proteger o patrimônio familiar e garantir a continuidade dos negócios ao longo das gerações, a adoção de estratégias como a constituição de uma holding e a implementação de um planejamento sucessório eficiente tornam-se fundamentais. Neste artigo, vamos explorar o que é uma holding como ela pode ser utilizada em benefício do planejamento sucessório e a importância dessa prática para a perenidade das empresas familiares.

    O que é uma Holding?

    Uma holding é uma estrutura empresarial que tem como principal função deter participações societárias em outras empresas, seja de forma majoritária ou minoritária. Geralmente, uma holding é constituída com o intuito de concentrar o controle de diversas empresas ou ativos em uma única entidade jurídica, facilitando a gestão e a administração do patrimônio.

    O que é o Planejamento Sucessório?

    O planejamento sucessório é um conjunto de estratégias e medidas jurídicas e financeiras que visam garantir a transição adequada do controle e da propriedade de um patrimônio, seja ele empresarial ou pessoal, para as gerações futuras. Essa prática é essencial para evitar conflitos familiares, minimizar impactos tributários e assegurar a continuidade dos negócios de forma harmoniosa e eficiente.

    A Relação entre Holding e Planejamento Sucessório

    A constituição de uma holding pode ser uma ferramenta poderosa no contexto do planejamento sucessório. Ao centralizar a propriedade das empresas familiares em uma única estrutura, torna-se mais fácil estabelecer regras claras sobre a sucessão dos negócios e do patrimônio, além de proporcionar uma gestão mais profissional e transparente.

    Uma das principais vantagens de utilizar uma holding no planejamento sucessório é a possibilidade de instituir instrumentos como os trusts e os pactos de família, que permitem definir com precisão como os bens serão distribuídos entre os herdeiros, estabelecendo critérios como participação nos lucros, direito a voto e gestão das empresas.

    Além disso, a holding oferece vantagens do ponto de vista tributário, uma vez que permite a realização de uma série de operações de reestruturação societária e planejamento fiscal que podem resultar em economia de impostos e maior eficiência na gestão do patrimônio.

    Importância do Planejamento Sucessório para as Empresas Familiares

    Para as empresas familiares, o planejamento sucessório é essencial para garantir a sobrevivência do negócio ao longo do tempo e evitar conflitos entre os herdeiros. Sem um planejamento adequado, a falta de clareza sobre quem irá assumir o controle da empresa e como os bens serão divididos pode levar a disputas judiciais prolongadas, comprometendo a estabilidade e a continuidade do empreendimento.

    Além disso, o planejamento sucessório permite antecipar e mitigar os impactos de eventos como o falecimento de sócios ou herdeiros, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar essas situações de forma organizada e estruturada.

    Vantagens da Holding no Planejamento Sucessório

    Planejar a sucessão em empresas familiares envolve a escolha entre uma holding ou o inventário tradicional. Ambos podem ser eficazes, mas a constituição de uma holding apresenta várias vantagens. Abaixo, exploramos algumas dessas razões:

    1. Evita os Custos e a Morosidade do Inventario

    O processo de inventário pode ser longo, complexo e dispendioso. Envolve procedimentos legais, avaliação de ativos, pagamento de taxas e despesas judiciais, entre outros trâmites. Além disso, a abertura de um inventário pode levar meses, ou até mesmo anos, para ser concluída, o que pode resultar em atrasos significativos na transferência do controle e da propriedade dos bens.

    Por outro lado, ao utilizar uma holding, os ativos da empresa são transferidos diretamente para a estrutura da holding, evitando assim a necessidade de passar pelo processo de inventário. Isso não apenas reduz os custos e o tempo envolvido na transferência de bens, mas também proporciona uma transição mais rápida e eficiente do controle da empresa para os herdeiros.

    2. Facilita a Gestão e a Administração do Patrimônio:

    Uma holding oferece uma estrutura organizacional clara e centralizada para a gestão e administração do patrimônio familiar. Ao consolidar os ativos em uma única entidade, torna-se mais fácil monitorar e gerenciar os investimentos, controlar os fluxos de caixa e tomar decisões estratégicas em relação aos negócios da família.

    Além disso, uma holding pode facilitar a profissionalização da gestão, permitindo a contratação de executivos qualificados e a implementação de políticas e procedimentos mais eficientes de governança corporativa.

    3. Protege os Ativos da Empresa de Riscos e Litígios:

    Ao transferir os ativos da empresa para uma holding, os proprietários podem proteger esses ativos de eventuais riscos e litígios associados às operações comerciais. Em caso de problemas legais ou financeiros em uma das empresas controladas pela holding. Os ativos das outras empresas permanecem protegidos, reduzindo assim o impacto sobre o patrimônio global da família.

    Além disso, uma holding pode oferecer maior flexibilidade e segurança em termos de estrutura de propriedade, permitindo a implementação de mecanismos de proteção de ativos, como trusts e fundos de investimento, que podem ajudar a proteger o patrimônio contra credores e outras ameaças externas.

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  • Evolução da Securitização: Novas Perspectivas com Financiamento

    Evolução da Securitização: Novas Perspectivas com Financiamento

    A securitização é uma ferramenta essencial nos mercados financeiros, permitindo que ativos sejam transformados em títulos negociáveis. Recentemente, uma nova revolução começou a tomar forma nesse campo, com a introdução do financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, no processo de securitização. Esse modelo promete não apenas simplificar o acesso ao capital, mas também abrir portas para securitizadoras que enfrentavam desafios regulatórios e custos elevados.

    Por dentro do contexto histórico

    Historicamente, o processo de securitização tem sido dominado por grandes instituições financeiras, devido à complexidade regulatória e aos custos envolvidos na oferta pública de títulos. No entanto, a ascensão do crowdfunding trouxe uma nova dinâmica para esse cenário. Agora, securitizadoras fechadas têm a oportunidade de acessar o mercado de capitais de forma mais direta e econômica, por meio de plataformas de crowdfunding.

    Uma das principais vantagens desse novo modelo é a redução significativa dos custos operacionais e regulatórios. Tradicionalmente, a oferta pública de títulos requer conformidade com uma série de regulamentações estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outras entidades reguladoras. Isso inclui a contratação de Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), burocracias relacionadas à escrituração e uma série de procedimentos formais.

    Vantagens do financiamento coletivo

    No entanto, com o financiamento coletivo, muitas dessas barreiras são superadas. As securitizadoras podem recorrer a plataformas de crowdfunding, onde podem listar seus ativos para potenciais investidores, tudo isso de uma forma mais ágil e simplificada. Além disso, a recente regulamentação pela CVM permitindo que terceiros regulados por ela atuem nesse processo traz uma segurança adicional para os investidores.

    Mudanças na lei favorecem securitizadoras

    Essa mudança de paradigma é exemplificada pela integração da plataforma de crowdfunding com o marco legal da securitização, conforme estabelecido na Lei 14.430, de 2022. Essa legislação proporciona um ambiente regulatório mais flexível e adaptável às necessidades das securitizadoras, permitindo que elas operem de forma mais eficiente e econômica.

    Outro aspecto crucial desse novo modelo é a utilização da tecnologia de tokenização. Por meio da tokenização, ativos podem ser representados digitalmente e negociados de forma mais eficiente e transparente. Essa tecnologia permite uma maior liquidez dos ativos, além de garantir uma maior segurança e transparência nas transações.

    No entanto, é importante ressaltar que a tokenização, embora seja uma ferramenta poderosa, não deve ser vista como um fim em si mesma. O foco principal deve permanecer na qualidade dos ativos e na oferta de produtos atrativos para os investidores. A tokenização é apenas uma das muitas vantagens que o financiamento coletivo pode oferecer no contexto da securitização.

    Mudança no mercado financeiro

    O surgimento do financiamento coletivo na securitização representa uma mudança significativa no paradigma dos mercados financeiros. Ao reduzir os custos e simplificar os processos, esse modelo está democratizando o acesso ao capital e abrindo novas oportunidades para securitizadoras de todos os portes. Com a devida regulamentação e o aproveitamento adequado da tecnologia, podemos esperar que o financiamento coletivo continue a desempenhar um papel cada vez mais importante no futuro da securitização.

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