Gestão de Negócios

  • Crédito empresarial registra alta de 16,4% em maio

    Crédito empresarial registra alta de 16,4% em maio

    A busca por crédito empresarial no Brasil voltou a subir de maneira significativa em maio, com alta de 16,4% em relação ao mês anterior, segundo dados da Serasa Experian. Esse aumento revela não apenas a retomada gradual da atividade econômica, mas também os desafios que muitas empresas ainda enfrentam para manter o fluxo de caixa equilibrado.

    Compreender o que está por trás dessa tendência e como se preparar para contratar crédito empresarial com segurança é essencial para gestores e empreendedores que querem tomar decisões financeiras conscientes.

    Micro e pequenas empresas lideram a procura por crédito

    Os dados também mostram que micro e pequenas empresas continuam sendo as maiores demandantes de crédito empresarial no país. Isso não é surpresa, já que muitos desses negócios dependem de financiamentos para manterem as operações em funcionamento e aproveitarem oportunidades de crescimento.

    Setores como comércio e serviços lideram a busca, já que são os mais sensíveis às flutuações do mercado e às sazonalidades.

    Embora o crédito empresarial possa ser uma ferramenta estratégica para manter a saúde financeira e viabilizar investimentos, é fundamental ter cautela. Antes de contratar, faça simulações para entender o impacto das parcelas no fluxo de caixa e avalie sempre o Custo Efetivo Total (CET) da operação. Uma decisão bem planejada ajuda a evitar o endividamento excessivo e a manter as finanças sob controle.

    O que esperar para os próximos meses?

    A tendência é que a demanda por crédito empresarial siga em alta nos próximos meses, acompanhando o ritmo de recuperação da atividade econômica e as necessidades de capital de giro das empresas para o segundo semestre. Esse movimento deve continuar sendo impulsionado, especialmente entre pequenos negócios que dependem de financiamentos para expandir ou equilibrar o caixa.

    Acompanhar de perto os indicadores econômicos e preparar a empresa para negociar crédito nas melhores condições pode fazer a diferença para aproveitar as oportunidades sem comprometer a sustentabilidade financeira.

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  • Tecnologia e customização estão mudando a relação com os bancos

    Tecnologia e customização estão mudando a relação com os bancos

    O avanço da tecnologia e customização em bancos tem transformado radicalmente a forma como bancos interagem com clientes e empresas. Em um cenário cada vez mais competitivo, a experiência do cliente deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser central na estratégia das instituições financeiras. Estudos recentes da Febraban apontam a personalização e a inovação como as prioridades mais relevantes para os bancos brasileiros nos próximos anos, alinhando-se a uma tendência global que já redefine as regras do mercado.

    Inteligência artificial como motor da personalização

    A inteligência artificial (IA) já é uma peça-chave para entregar experiências mais personalizadas e eficientes. A nova geração da assistente virtual do Bradesco, por exemplo, já utiliza IA generativa para atender mais de 24 milhões de correntistas, com respostas mais naturais e precisas. Essa tecnologia também é usada para criar novas soluções de crédito, aprimorar modelos de risco e prevenir fraudes com maior eficácia.

    A IA não atua só no atendimento direto ao cliente. Ela também oferece suporte estratégico para identificar padrões de consumo, prever necessidades e desenhar produtos sob medida para empresas de diferentes tamanhos e segmentos. Segundo a McKinsey, bancos que utilizam IA para personalizar suas ofertas já registram aumento de até 30% na receita de determinados produtos financeiros.

    A combinação entre canais digitais e físicos

    Apesar do avanço das soluções digitais, as agências físicas ainda têm papel relevante. O que muda é a forma como são utilizadas. As instituições têm deslocado sua força presencial para atender clientes de alta renda e empresas com demandas mais complexas, enquanto plataformas digitais e correspondentes bancários ampliam o alcance junto a públicos antes pouco atendidos.

    Para as empresas, esse novo cenário abre oportunidades inéditas para acessar soluções financeiras mais estratégicas, com linhas de crédito, produtos e serviços moldados às suas necessidades. Entre os benefícios que essas inovações trazem para a gestão financeira empresarial, destacam-se:

    • Acesso a linhas de crédito mais adequadas ao perfil da empresa.
    • Otimização do fluxo de caixa por meio de soluções digitais integradas.
    • Redução de custos operacionais com serviços automatizados.
    • Atendimento mais ágil e personalizado, mesmo para empresas de pequeno porte.

    Em um mercado financeiro cada vez mais digitalizado e competitivo, acompanhar as tendências de tecnologia e customização tornou-se essencial para que as empresas se mantenham competitivas. Adotar uma postura proativa diante dessas inovações garante não apenas a sustentabilidade do negócio, mas também abre novas oportunidades de crescimento em um cenário cada vez mais personalizado e desafiador.

    Mantenha-se atualizado com mais conteúdos que ajudam a impulsionar sua empresa. Acesse mais publicações da ContabilizaíBank em nosso blog.

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  • Crédito rural encolhe: alternativas ao produtor

    Crédito rural encolhe: alternativas ao produtor

    O crédito rural, principal fonte de financiamento para pequenos e médios produtores, vem enfrentando redução em volume e alcance. Com recursos mais escassos e regras mais rígidas, muitos produtores precisam buscar alternativas para manter suas atividades e investir na próxima safra.

    Por que o crédito rural encolheu?

    Diversos fatores explicam o recuo no crédito rural:

    • Cortes orçamentários e limitação de recursos subsidiados;
    • Alta dos juros, que encarece os financiamentos;
    • Maior rigor na concessão, exigindo garantias mais sólidas;
    • Demora na liberação dos recursos, o que prejudica o planejamento das safras

    • Esse cenário afeta especialmente os pequenos produtores, que têm menos acesso a linhas privadas e dependem dos programas públicos.

    Quais soluções estão disponíveis?

    1. Cooperativas de crédito
      As cooperativas têm se mostrado uma alternativa eficiente. Com taxas mais atrativas, proximidade com o produtor e processos menos burocráticos, elas ganham espaço como fonte complementar ao crédito oficial.
    2. Mercado de capitais
      Instrumentos como CRA e Fiagro permitem que produtores ou cooperativas se financiem diretamente com investidores. Embora mais comuns entre médios e grandes produtores, o acesso está se democratizando com o avanço da digitalização e novas plataformas.
    3. Barter e parcerias com empresas
      O “barter” é uma forma de financiamento em que o produtor recebe insumos antecipadamente e paga com parte da colheita futura. Essa modalidade, oferecida por tradings e fornecedores, reduz a dependência de crédito bancário.
    4. Fintechs e crédito digital
      Startups financeiras têm criado soluções rápidas e personalizadas para o campo. Algumas utilizam análise de dados climáticos, de solo e histórico de produção para aprovar crédito com menos burocracia.

    O papel da gestão financeira

    Diante de um cenário mais restrito, a organização financeira do produtor é essencial. Ter controle de custos, planejamento de safra, análise de riscos e documentação em ordem aumenta as chances de acesso ao crédito — seja rural, cooperativo ou privado.

    O encolhimento do crédito rural desafia o setor produtivo, mas também abre espaço para inovação e novas fontes de financiamento. O produtor que diversifica suas opções e investe em gestão tem mais chances de atravessar esse momento com segurança e continuar crescendo.

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  • Venda de imóvel em inventário com escritura pública

    Venda de imóvel em inventário com escritura pública

    Uma mudança recente na legislação facilitou a venda de imóveis que fazem parte de inventário. Agora, é possível realizar a transação diretamente em cartório, com escritura pública, sem a necessidade de alvará judicial. Essa novidade promete acelerar processos e reduzir a burocracia para herdeiros e interessados na compra. Mas, como funciona essa nova regra? Quais são as condições para que ela seja aplicada? Vamos explorar essas questões a seguir.

    O que mudou na venda de imóveis em inventário?

    Anteriormente, a venda de um imóvel que estivesse em processo de inventário dependia de autorização judicial. Esse procedimento, muitas vezes, resultava em atrasos e custos adicionais para os envolvidos. Com a nova legislação, a venda pode ser feita diretamente em cartório, desde que o inventário esteja sendo realizado de forma extrajudicial e haja consenso entre todos os herdeiros.

    Quais são os requisitos para a venda com escritura pública?

    Para que a venda do imóvel em inventário possa ser feita por escritura pública, é necessário atender a alguns requisitos:

    • Inventário extrajudicial: O processo deve estar tramitando em cartório, e não na Justiça.
    • Concordância entre os herdeiros: Todos os herdeiros precisam estar de acordo com a venda.
    • Capacidade legal: Os herdeiros devem ser maiores de idade e plenamente capazes. Caso haja menores ou incapazes, o procedimento ainda exigirá autorização judicial.
    • Regularidade fiscal: O imóvel deve estar regularizado e com todos os tributos em dia.

    Quais são as vantagens dessa nova regra?

    A principal vantagem é a agilidade no processo de venda. Com a dispensa do alvará judicial, os herdeiros podem negociar o imóvel de forma mais rápida e prática. Além disso, a redução da burocracia diminui os custos relacionados ao processo, tornando a operação mais eficiente.

    Outro benefício é a maior autonomia dos herdeiros, que passam a ter mais controle sobre o patrimônio, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário para cada decisão. Isso é especialmente relevante em situações em que a venda do imóvel é necessária para custear despesas do inventário ou para dividir os bens de forma justa entre os herdeiros.

    Quando ainda é necessário o alvará judicial?

    Apesar da nova possibilidade, há situações em que o alvará judicial continua sendo obrigatório. Se o inventário estiver sendo conduzido judicialmente ou se houver herdeiros menores de idade ou incapazes, será necessário obter a autorização da Justiça para a venda do imóvel.

    Além disso, em casos de discordância entre os herdeiros sobre a venda, o processo não poderá ser concluído em cartório, sendo necessário recorrer ao Judiciário para resolver o impasse.

    A possibilidade de vender imóveis em inventário por meio de escritura pública representa um avanço importante na desburocratização dos processos sucessórios. Com menos obstáculos legais e mais agilidade, herdeiros e compradores se beneficiam de uma transação mais simples e eficiente. No entanto, é fundamental entender as condições para que essa facilidade seja aplicada e, em casos mais complexos, contar com o auxílio de um profissional especializado para garantir a segurança jurídica da operação.

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  • Como o São Paulo planeja captar R$ 240 milhões com um FIDC

    Como o São Paulo planeja captar R$ 240 milhões com um FIDC

    O São Paulo Futebol Clube busca reestruturar suas finanças com a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A iniciativa, que está em votação pelo Conselho Deliberativo, pretende captar R$ 240 milhões para substituir dívidas bancárias por uma operação centralizada e com melhores condições de pagamento.

    O que é o FIDC do São Paulo?

    O FIDC será administrado pela gestora Galapagos e funcionará como uma alternativa mais sofisticada aos empréstimos convencionais. Com isso, o clube pretende concentrar suas dívidas em um único credor, ampliando o prazo de pagamento para até dezembro de 2028. Além disso, a operação traz restrições de governança, como:

    • Limite de gastos no futebol: até 50% da receita bruta ou R$ 350 milhões, o que for menor.
    • Restrição de novas dívidas: não será permitido contrair obrigações superiores a R$ 10 milhões por trimestre sem aprovação do fundo.
    • Obrigação de superávit: a partir de 2025, o clube deverá apresentar lucro ao final de cada exercício fiscal.

    Garantias oferecidas pelo clube

    Para atrair investidores, o São Paulo utilizará como garantia receitas futuras, como contratos de patrocínio, licenciamentos, vendas de jogadores, direitos de transmissão e o programa de sócio-torcedor. Diferente de operações anteriores, essa estrutura independe de garantias pessoais do presidente, tornando o processo menos arriscado para o clube.

    O que muda com o FIDC?

    Atualmente, o Tricolor possui uma dívida bancária de R$ 217 milhões, distribuída em 12 contratos com altos juros e curtos prazos. Apenas os encargos dessas obrigações chegam a R$ 38 a R$ 48 milhões anuais. A proposta do FIDC visa quitar essas dívidas e centralizar o passivo em um único fundo, reduzindo custos e ampliando o prazo para pagamento.

    Além disso, o fundo traz maior controle sobre as finanças do clube, já que limita novos endividamentos e define um teto para despesas. Com essas mudanças, o São Paulo espera garantir maior previsibilidade financeira e reduzir riscos associados à sua atual estrutura de endividamento.

    Estratégia para um futuro mais estável

    Com o FIDC, o São Paulo busca equilibrar suas contas e evitar crises financeiras futuras. A centralização das dívidas e a implementação de travas financeiras refletem um esforço de modernização e maior profissionalização da gestão, reforçando o compromisso do clube em construir um futuro mais sustentável.

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