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Como transferir bens para a holding: um guia prático

A transferência de bens para uma holding é uma estratégia amplamente utilizada por empresas e famílias para facilitar a gestão patrimonial e otimizar questões fiscais e sucessórias. Mas como esse processo funciona na prática? Neste artigo, vamos explorar os principais passos e cuidados necessários para garantir que a transferência seja feita de forma eficiente e dentro das normas legais.Continue lendo para saber mais. 

Passo a passo para transferir bens para a holding

1. Definição do Tipo de Holding

Antes de realizar a transferência, é essencial definir o tipo de holding que será utilizado. As holdings podem ser puras, que possuem como único objetivo a administração de participações societárias, ou mistas, que além de administrar participações, também realizam atividades operacionais. A escolha do tipo de holding influencia diretamente no processo de transferência de bens.

Tipos de holdings 

Existem vários tipos de holdings, cada uma com características específicas que atendem a diferentes necessidades empresariais e familiares. Aqui estão os principais tipos de holdings:

1. Holding Pura

A holding pura é uma empresa que tem como única finalidade a participação no capital de outras empresas. Ela não realiza atividades operacionais ou comerciais, limitando-se a controlar e administrar essas participações.

2. Holding Mista

A holding mista, além de deter participações em outras empresas, também realiza atividades operacionais ou comerciais. Ou seja, ela pode exercer tanto a função de administração quanto a de atuação direta no mercado.

3. Holding Patrimonial ou Imobiliária

A holding patrimonial, ou imobiliária, é utilizada principalmente para administrar bens imóveis, como propriedades residenciais, comerciais ou terrenos. Esse tipo de holding é comumente usado para facilitar a gestão e a sucessão patrimonial.

2. Avaliação dos Bens

O próximo passo é a avaliação dos bens transferidos para a holding. Esta etapa é crucial para determinar o valor dos ativos, seja ele imóvel, ações, ou qualquer outro tipo de bem. Um profissional qualificado é essencial para garantir que os valores sejam justos e em conformidade com as normas contábeis.

3. Documentação e Formalização

Após a avaliação, é necessário formalizar a transferência através de documentação específica. No caso de imóveis, por exemplo, a transferência ocorre por meio de escritura pública, com registro em cartório. Para outros tipos de bens, como ações, a transferência acontece por meio de cessão de direitos ou outro documento adequado.

4. Atualização dos Registros

Então, com a transferência formalizada, é imprescindível atualizar todos os registros oficiais. Para imóveis, isso inclui a atualização na matrícula do imóvel junto ao cartório de registro de imóveis. Para outros bens, pode ser necessário alterar os registros junto à Junta Comercial ou outro órgão competente.

5. Impactos Fiscais

Finalmente, é importante considerar os impactos fiscais da transferência de bens para a holding. Dependendo do tipo de bem e da forma como a transferência ocorrer, haverá a incidência de impostos como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) ou ganho de capital. Consultar um contador ou advogado especializado é uma garantia de que todas as obrigações fiscais sejam cumpridas.

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