A atividade da securitizadora: entenda a função e o dever fiduciário

A atividade da securitizadora é um dos pilares do mercado financeiro moderno, pois garante a circulação de recursos e a credibilidade nas operações de crédito estruturado. Essas companhias têm como principal função estruturar, emitir e administrar operações de securitização, transformando recebíveis em títulos financeiros negociáveis, como CRI e CRA. Embora se imaginasse que o foco das securitizadoras fosse o lucro com o spread entre o valor dos créditos e dos títulos, hoje a principal receita vem da prestação do serviço de securitização. Por esse motivo, compreender a atividade da securitizadora é essencial para quem atua na área contábil e financeira.

O que é o serviço de securitizadora

A atividade da securitizadora está diretamente ligada à administração fiduciária das operações que ela estrutura. Dessa forma, a empresa atua como gestora e administradora responsável, acompanhando todas as etapas da operação, desde a modelagem financeira até a liquidação do patrimônio separado. Além disso, promove governança fiduciária, segurança e transparência para investidores e contratantes, em conformidade com as normas da CVM e demais órgãos reguladores do mercado financeiro.

Principais etapas do serviço de securitização

  • Estruturação da operação: A securitizadora auxilia na modelagem financeira da operação, detalhando fluxos de pagamentos dos lastros e dos títulos. Além disso, define despesas, garantias e fundos de reserva, assegurando a conformidade legal e o controle financeiro.
  • Emissão dos títulos: Após a estruturação, a empresa emite títulos de securitização, como CRIs ou CRAs, formalizando o instrumento de captação de recursos. Essa etapa é crucial na atividade da securitizadora, pois conecta o emissor aos investidores dentro do mercado financeiro regulado.
  • Administração da operação: Depois da emissão, a securitizadora passa a realizar a administração fiduciária do patrimônio separado, acompanhando pagamentos, garantias e fundos de liquidez até a liquidação final.

O patrimônio separado e o dever de diligência

Entre as responsabilidades mais importantes na atividade da securitizadora está a administração fiduciária do patrimônio separado. Esse patrimônio reúne os ativos e garantias vinculados à operação, como fundos de reserva, garantias reais e fidejussórias, e não pertence à empresa, mas aos investidores. Portanto, a securitizadora deve atuar sob o dever de diligência, com cuidado, prudência e foco no melhor interesse dos credores.

Da mesma forma que uma administradora de fundos de investimento, a securitizadora deve zelar pelo patrimônio separado e adotar práticas de governança fiduciária. Isso assegura a preservação dos ativos e a eficiência nas liquidações, reforçando a confiança dos investidores e a credibilidade no mercado financeiro. Para compreender como a contabilidade reforça essa gestão, veja também o artigo Securitizadoras de Crédito: Transformação no Mercado Financeiro.

Deveres da securitizadora

  • Atuar com diligência e zelo na gestão dos ativos e passivos do patrimônio separado;
  • Manter registros financeiros precisos e relatórios contábeis transparentes;
  • Garantir o uso correto de fundos de liquidez e reservas;
  • Preservar os ativos para assegurar uma liquidação eficiente;
  • Auxiliar na cobrança de créditos inadimplentes, quando necessário.

A função estratégica da securitizadora no mercado financeiro

Além da gestão operacional, a atividade da securitizadora tem papel estratégico na profissionalização do crédito estruturado no Brasil. Isso ocorre porque ela une boas práticas contábeis, administração fiduciária e controles de risco. Assim, contribui diretamente para a solidez do mercado financeiro, promovendo a transparência nas relações entre investidores, empresas e credores. Além disso, o modelo de patrimônio separado protege os ativos das operações contra eventuais riscos corporativos da securitizadora.

A importância da contabilidade para securitizadora

A contabilidade para securitizadora é um pilar indispensável da atividade de securitização. Isso porque assegura que as operações estejam em conformidade com as normas da CVM e do Banco Central, fortalecendo a transparência e a governança fiduciária. Dessa forma, uma contabilidade especializada garante o controle fiscal e o correto registro de todos os movimentos do patrimônio separado.

O papel da securitizadora na confiança do mercado

A atividade da securitizadora vai além da emissão de títulos: ela envolve planejamento financeiro, administração fiduciária e dever de diligência. Por esse motivo, é uma peça essencial para o equilíbrio do mercado financeiro. Dessa forma, a securitizadora atua como uma guardiã da transparência e da governança fiduciária em operações de crédito estruturado.

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