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Companhias Securitizadoras e o Lastreamento da Carteira

Imagine um investimento onde cada centavo aplicado está diretamente conectado a um ativo sólido e bem estruturado. Essa é a essência do lastreamento nas companhias securitizadoras: garantir que os recursos captados dos investidores estejam vinculados a direitos creditórios que ofereçam segurança e retorno previsível.

Esse mecanismo, regulamentado por legislações como a Lei 14.430/22, não só assegura transparência, mas também é a base para o funcionamento de um mercado financeiro robusto e confiável. Neste artigo, exploramos como o lastreamento atua como um diferencial estratégico e essencial para investidores e securitizadoras.

O que diz a Lei 14.430/22?

A Lei 14.430/22 reforça o papel das companhias securitizadoras e o compromisso com o lastreamento dos recursos. De acordo com o artigo 18:

Art. 18. As companhias securitizadoras são instituições não financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações que têm por finalidade realizar operações de securitização.

Parágrafo único. É considerada operação de securitização a aquisição de direitos creditórios para lastrear a emissão de Certificados de Recebíveis ou outros títulos e valores mobiliários perante investidores, cujo pagamento é primariamente condicionado ao recebimento de recursos dos direitos creditórios e dos demais bens, direitos e garantias que os lastreiam.

Por que o lastreamento é essencial?

O lastreamento conecta os recursos captados por meio de títulos, como debêntures, aos direitos creditórios que servem como base para essas operações. Isso assegura que o investidor saiba exatamente onde seu dinheiro está aplicado, promovendo confiança, transparência e uma gestão eficaz de riscos.

Diversificação e a técnica de warehousing

Para criar uma carteira sólida e diversificada, as companhias securitizadoras utilizam estratégias como o warehousing, que consiste na aquisição gradual de direitos creditórios. Essa abordagem ajuda a montar uma base de ativos com diferentes níveis de risco e retorno, permitindo operações de securitização mais seguras e atrativas para os investidores.

O lastreamento é mais do que um requisito legal; é um diferencial estratégico que sustenta a confiança no mercado financeiro. Com ele, as companhias securitizadoras conectam os recursos dos investidores a ativos sólidos e diversificados, promovendo segurança, eficiência e transparência em todas as operações.

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