Debênture Quirografária e Subordinada: entenda as diferenças
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas privadas para financiar projetos internos. São investimentos de renda fixa, com previsibilidade de fluxo, mas sem cobertura do FGC. Este artigo foca em Debênture Quirografária e Subordinada e mostra, de forma direta, como cada uma funciona.
Debênture Quirografária e Subordinada: visão geral
Ao investir em Debênture Quirografária e Subordinada, o investidor conta com garantias contratuais que procuram mitigar o risco de crédito. A empresa emissora define a modalidade de garantia do título. Isso afeta a prioridade de pagamento em caso de falência.
O que é garantia quirografária
A garantia quirografária não vincula um bem específico da empresa ao credor. Em caso de falência, a companhia paga antes as dívidas preferenciais e, depois, quita os credores quirografários, que concorrem em igualdade com outros credores comuns. A debênture quirografária é uma das mais comuns do mercado.
O que é garantia subordinada
Na garantia subordinada, o investidor só tem prioridade em relação aos acionistas. Não há bens da empresa vinculados ao pagamento. Entre as modalidades, é a menor garantia que uma debênture pode oferecer.
Diferenças entre Debênture Quirografária e Subordinada
Entender as distinções ajuda na decisão de alocação.
- Prioridade de pagamento: na quirografária, o credor concorre com outros credores comuns. Na subordinada, fica atrás dos quirografários e à frente apenas dos acionistas.
- Vínculo com ativos: nenhuma das duas vincula bens específicos da empresa.
- Risco percebido: a quirografária tem risco intermediário quando comparada à real. A subordinada apresenta maior risco entre as duas.
- Rentabilidade esperada: maior risco tende a exigir maior retorno. Assim, a subordinada costuma buscar pagar mais que a quirografária.
- Uso típico: ambas financiam iniciativas internas da empresa. A escolha impacta a estrutura de capital e a ordem de pagamentos.
Riscos e retorno em Debênture Quirografária e Subordinada
Em Debênture Quirografária e Subordinada, não há proteção do FGC. O investidor depende da capacidade de pagamento da emissora. Como compensação, títulos com menor proteção podem oferecer rentabilidade maior. O ajuste entre risco e retorno é central na decisão.
Como isso funciona na prática
- A garantia real destina um ativo para assegurar o pagamento e confere prioridade maior.
- A garantia quirografária não reserva ativos e não dá prioridade especial.
- A garantia subordinada só supera os acionistas na ordem de recebimento.
Esses pontos mostram por que Debênture Quirografária e Subordinada têm perfis de risco diferentes.
Quando considerar Debênture Quirografária e Subordinada
Debênture Quirografária e Subordinada podem compor a renda fixa de quem aceita oscilar risco em busca de retorno. Investidores com perfil mais arrojado tendem a avaliar com atenção a subordinada. Já quem prefere menor risco relativo pode olhar primeiro a quirografária.
o escolher entre Debênture Quirografária e Subordinada, observe a garantia, a ordem de pagamento e o risco de crédito. Debênture Quirografária e Subordinada servem para diversificar, desde que o investidor entenda como cada modalidade se comporta em um cenário adverso.
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