O São Paulo Futebol Clube busca reestruturar suas finanças com a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)

Como o São Paulo planeja captar R$ 240 milhões com um FIDC

O São Paulo Futebol Clube busca reestruturar suas finanças com a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A iniciativa, que está em votação pelo Conselho Deliberativo, pretende captar R$ 240 milhões para substituir dívidas bancárias por uma operação centralizada e com melhores condições de pagamento.

O que é o FIDC do São Paulo?

O FIDC será administrado pela gestora Galapagos e funcionará como uma alternativa mais sofisticada aos empréstimos convencionais. Com isso, o clube pretende concentrar suas dívidas em um único credor, ampliando o prazo de pagamento para até dezembro de 2028. Além disso, a operação traz restrições de governança, como:

  • Limite de gastos no futebol: até 50% da receita bruta ou R$ 350 milhões, o que for menor.
  • Restrição de novas dívidas: não será permitido contrair obrigações superiores a R$ 10 milhões por trimestre sem aprovação do fundo.
  • Obrigação de superávit: a partir de 2025, o clube deverá apresentar lucro ao final de cada exercício fiscal.

Garantias oferecidas pelo clube

Para atrair investidores, o São Paulo utilizará como garantia receitas futuras, como contratos de patrocínio, licenciamentos, vendas de jogadores, direitos de transmissão e o programa de sócio-torcedor. Diferente de operações anteriores, essa estrutura independe de garantias pessoais do presidente, tornando o processo menos arriscado para o clube.

O que muda com o FIDC?

Atualmente, o Tricolor possui uma dívida bancária de R$ 217 milhões, distribuída em 12 contratos com altos juros e curtos prazos. Apenas os encargos dessas obrigações chegam a R$ 38 a R$ 48 milhões anuais. A proposta do FIDC visa quitar essas dívidas e centralizar o passivo em um único fundo, reduzindo custos e ampliando o prazo para pagamento.

Além disso, o fundo traz maior controle sobre as finanças do clube, já que limita novos endividamentos e define um teto para despesas. Com essas mudanças, o São Paulo espera garantir maior previsibilidade financeira e reduzir riscos associados à sua atual estrutura de endividamento.

Estratégia para um futuro mais estável

Com o FIDC, o São Paulo busca equilibrar suas contas e evitar crises financeiras futuras. A centralização das dívidas e a implementação de travas financeiras refletem um esforço de modernização e maior profissionalização da gestão, reforçando o compromisso do clube em construir um futuro mais sustentável.

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